Nossa vida é feita de escolhas, e na atualidade e circunstâncias em que vivemos, cada vez mais se faz necessário dar a devida importância as escolhas que fazemos. Um jogador de futebol que prefere prosseguir em jogada individual a completar sua jogada com seus companheiros de time em melhor situação no lance, está fazendo uma escolha que pode prejudicar toda uma equipe, frustrar toda uma torcida e muitas vezes, dependendo da situação, colocar em risco uma temporada toda de preparação. Um operário que ignora o aviso de usar seu equipamento individual de proteção no trabalho está pondo risco sua própria integridade física e em alguns casos a de seus colegas de trabalho também. Um motorista que decide desrespeitar as leis de trânsito, ou uma delas, por mais simples ou banal que possa parecer, está na verdade correndo o risco de causar um acidente que pode torná-lo vítima ou fazer vítimas por meio de sua imprudência ou desobediência.
Todos somos livres para efetuar nossas próprias escolhas, mas as conseqüências dessas escolhas são automáticas, ou seja, elas virão independente de querermos ou não. Por exemplo: Quando chegamos a um lago para nos refrescar numa linda e quente tarde de sábado e nos deparamos com um aviso ali colocado pela defesa civil que diz: -“Proibido nadar, lago profundo”, temos duas escolhas, obedecer o aviso e continuar passando calor ou desobedecer àquela placa e banharmos no lago imaginando que nada poderá acontecer, mas o que virá após isso independe da nossa atitude, simplesmente acontecerá.
É claro que muitas “ferramentas” estão a nossa disposição para nos ajudar a tomarmos as decisões corretas, como o técnico e os dirigentes que orientam seus atletas nos campos de futebol, ou os manuais se segurança que têm o objetivo de incentivar os trabalhadores a usarem adequadamente todas as ferramentas necessárias afim de proporcionar-lhes segurança no trabalho, ou então as cartilhas da legislação de trânsito que informam o que se deve ou não quando estamos ao volante de um veículo. Na vida temos em primeiro lugar a “Luz de Cristo”, que é a nossa própria consciência, que nos faz sentir e reconhecer quando alguma coisa é certa ou errada, temos ainda a orientação dos “manuais da vida”, ou seja, das Escrituras Sagradas que nos mostram através de experiências vividas por pessoas que embora tenham vivido há alguns anos antes de nós exatamente o que acontece quando não seguimos as regras e orientações, ou quando achamos que sabemos o suficiente afim de decidirmos tudo por nós mesmos. Temos ainda os conselhos e orientações de pessoas que já passaram por experiências semelhantes as nossas, como nossos pais, avós, líderes eclesiásticos, chefes de trabalho, etc, só precisamos pedir-lhes. Podemos imaginar que com isso nossa liberdade de escolha se torne limitada, mas é bem pelo contrário, lembremos daquela placa no lago, se a obedecemos aí sim que seremos livres. Cabe a cada um de nós utilizarmos adequadamente estas “ferramentas” que estão a nossa disposição para que possamos fazer boas escolhas.
Embora isso tudo, as escolhas cabem única e exclusivamente a cada um nós, ou seja, eu sou inteiramente responsável pelas escolhas que faço. Nossas escolhas determinam nosso destino, portanto sejamos sábios ao fazer as escolhas certas, dessa forma e somente assim seremos realmente livres e consequentemente mais felizes nesta vida.
3 comentários:
Todos somos livres para escolher o que queremos fazer na vida, mas não somos livres para escolher as conseqüências dessas escolhas.
Um notável exemplo disso está narrado na experiência vivida por um jovem que optou por seguir carreira militar ao invés de servir ao Senhor em uma missão de tempo integral. Essa história está contada aqui:
http://marcelotodaro.info/?p=183
Foi em escolhas que o Pres. Thomas S. Monson baseou sua mensagem aos membros da Igreja em Brasília no último dia 2, conforme relatado aqui:
http://marcelotodaro.info/?p=198
Um abraço!
Perfeito, irmão Cláudio! Perfeito! Sei de uma pessoa que vai precisar muito ler isso. Obrigada por compartilhar.
Abração meu,
Marília Magalhães
Somos livres para escolher entre o bem e o mal, já diz a escritura.
Foi muito ter encontrado mais um blog SUD.
Abraços,
Camilla
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